Clarividência (do latim clarus, “claro”; videre, “ver") é a capacidade supranormal, parapsíquica, de perceber imagens independentemente do concurso do sentido da visão normal (vidência). Essa capacidade é anímica e natural (lembrando que vários animais percebem auras e espíritos); não é mediúnica, pois reside na própria capacidade dos chacras frontal e coronário que, por sua vez, estão conectados às duas principais glândulas do sistema endócrino: pineal (epífise) e hipófise (pituitária). Seres extrafísicos podem ajudar uma pessoa a desenvolver a clarividência, incrementando energias no chacra frontal. Contudo, o potencial clarividente é da própria alma (faculdade anímica).
Para entendermos a clarividência, vamos ver como funciona a vidência (visão normal, percepção visual natural). Para vermos alguma coisa, dependemos da reflexão da luz em cima de algo. Sem luz, não conseguimos enxergar. É mais fácil explicar por exemplos:
- Se dispararmos um tiro de um revólver calibre 22 em cima de três alvos diferentes, veremos repercussões diferentes na trajetória do projétil;
- uma bala calibre 22 contra uma parede de granito ricocheteará, será refletida;
- uma bala calibre 22 contra um pudim de leite condensado atravessará o pobre do pudim (aliás, isso seria um crime hediondo, inafiançável: destruir pudim dá carma...);
- uma bala calibre 22 contra uma lista telefônica da cidade de São Paulo ficará presa dentro da lista, pois a mesma, sendo bem grossa, absorverá o impacto.
Usando esses exemplos como analogia, podemos dizer que a incidência dos fótons (partículas luminosas) nos objetos se comporta de maneira semelhante. Por exemplo:
- a luz, incidindo sobre um objeto denso, como a parede, o corpo humano ou uma tela branca, será refletida. Havendo reflexão da luz, o objeto em questão será percebido pela visão normal;
- a luz, incidindo sobre algo transparente, como uma placa de vidro, a água ou partículas de água em suspensão na atmosfera (daí o surgimento das cores do arco-íris), será refratada, isto é, atravessará o material. Esse é o motivo pelo qual muitas pessoas que moram em prédios com portas de vidro estão sempre batendo de frente nelas. Quando a luz atravessa, um objeto fica difícil percebê-lo pela visão normal;
- a luz, incidindo sobre um vidro fumê, será absorvida (por isso esse vidro é escuro).
Resumindo: a visão normal (vidência) depende da reflexão da luz em cima de algo. Vidente é quem vê! Se você está lendo essas linhas, então, você é vidente (aquele que vê). Por uma questão de confusão semântica, muitas pessoas chamam o clarividente de vidente.
Por motivos óbvios, o cego não é vidente. Entretanto, pode ser clarividente. Conheço um cego que percebe auras e espíritos facilmente. Ele só não consegue ver as pessoas e os objetos físicos. Inclusive, recentemente, no meu programa da Rádio Mundial, uma ouvinte narrou no ar que, mesmo sendo cega de nascença, conseguia perceber os objetos em seu quarto nos momentos entre o sono e o despertar (estado alterado da consciência: hipnopompia), e que também percebia seres espirituais. Isso também pode ocorrer nos momentos entre a vigília e o sono (estado alterado: hipnagogia).
Você, que lê essas linhas, é vidente e poderá ser um clarividente, caso ative as energias do seu chacra frontal. O cego não é vidente, mas poderá ser clarividente em alguns casos. Aliás, tudo isso é EVIDENTE!
Se uma pessoa está vendo outra pessoa ou um objeto, isso é a sua vidência normal. Porém, se está vendo uma aura, algo a distância ou um ser espiritual, que não refletem a luz nessa dimensão densa, isso é clarividência.
Às vezes, uma pessoa percebe algo a distância e parece que sua percepção se subdivide. Parece que metade dela está centrada no corpo e a outra parte está in loco, observando alguma coisa, como se estivesse presente ali, mesmo estando distante do local. Essa não é uma clarividência comum. É uma percepção mais complexa denominada "clarividência viajora". Muitas vezes, esse fenômeno acompanha estados alterados de consciência como o transe mediúnico e a projeção da consciência, experiência fora do corpo (Parapsicologia), viagem astral (Ocultismo), projeção astral (Teosofia), emancipação da alma, desprendimento espiritual ou desdobramento espiritual (Espiritismo), projeção da consciência (Projeciologia) ou projeção do corpo psíquico (Rosacruz).
http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/esp-ciencia/002/auras.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário