Prezados Irmãos em Cristo,




Nosso desejo é expandir a Luz de acordo com os preceitos de Cristo, alicerçados na doutrina espírita através das orientações dos Espíritos Superiores, norteados também pela codificação de Allan Kardeck.

A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS


Sob que forma se desenvolve a vida imortal, e que é na realidade a vida da alma? Para responder a tais perguntas, cumpre ir à origem e examinar em seu conjunto o problema das existências.
Sabemos que, em nosso globo, a vida aparece primeiramente sob os mais simples, os mais elementares aspectos, para elevar-se, por uma progressão constante, de formas em formas, de espécies em espécies, até ao tipo humano, coroamento da criação terrestre. Pouco a pouco, desenvolvem-se e depuram-se os organismos, aumenta a sensibilidade. Lentamente, a vida liberta-se dos liames da matéria; o instinto cego dá lugar à inteligência e à razão. Teria, cada alma, percorrido esse caminho medonho, essa escala de evolução progressiva, cujos primeiros degraus afundam-se num abismo tenebroso? Antes de adquirir a consciência e a liberdade, antes de se possuir na plenitude de sua vontade, teria ela animado os organismos rudimentares, revestido as formas inferiores da vida? Em uma palavra: teria passado pela animalidade? O estudo do caráter humano, ainda com o cunho da bestialidade, leva-nos a supor isso.
 O sentimento da justiça absoluta diz-nos também que o animal, tanto quanto o homem, não devem viver e sofrer para o nada. Uma cadeia ascendente e contínua liga todas as criações, o mineral ao vegetal, o vegetal ao animal, este ao ente humano. Liga-os duplamente, ao material como ao espiritual. Não sendo a vida mais que uma manifestação do Espírito, traduzida pelo movimento, essas duas formas de evolução são paralelas e solidárias.
A alma elabora-se no seio dos organismos rudimentares. No animal está apenas em estado embrionário; no homem adquire o conhecimento, e não mais pode retrogradar. Porém, em todos os graus ela prepara e conforma o seu invólucro. As formas sucessivas que reveste são a expressão do seu valor próprio. A situação que ocupa na escala dos seres está em relação direta com o seu estado de adiantamento. Não se deve acusar Deus por ter criado formas horrendas e desproporcionadas. Os seres não podem ter outras aparências que não sejam as resultantes das suas tendências e dos hábitos contraídos. Acontece que almas, atingindo o estado humano, escolhem corpos débeis e sofredores para adquirirem as qualidades que devem favorecer a sua elevação; porém, na Natureza inferior nenhuma escolha poderiam praticar e o ser recai forçosamente sob o império das atrações que em si desenvolveu.
Essa explicação pode ser verificada por qualquer observador atento. Nos animais domésticos as diferenças de caráter são apreciáveis, e até os de certas espécies parecem mais adiantados que outros. Alguns possuem qualidades que se aproximam sensivelmente das da Humanidade, sendo suscetíveis de afeição e devotamento. Como a matéria é incapaz de amar e sentir, forçoso é que se admita neles a existência de uma alma em estado embrionário. Nada há, aliás, maior, mais justo, mais conforme à lei do progresso, do que essa ascensão das almas operando-se por escalas inumeráveis, em cujo percurso elas próprias se formam: pouco a pouco se libertam dos instintos grosseiros e despedaçam a sua couraça de egoísmo para penetrarem nos domínios da razão, do amor, da liberdade. É soberanamente justo que a mesma aprendizagem chegue a todos, e que nenhum ser alcance o estado superior sem ter adquirido aptidões novas.                        
No dia em que a alma, libertando-se das formas animais e chegando ao estado humano, conquistar a sua autonomia, a sua responsabilidade moral, e compreender o dever, nem por isso atinge o seu fim ou termina a sua evolução. Longe de acabar, agora é que começa a sua obra real; novas tarefas chamam-na. As lutas do passado nada são ao lado das que o futuro lhe reserva. Os seus renascimentos em corpos carnais suceder-se-ão. De cada vez, ela continuará, com órgãos rejuvenescidos, a obra do aperfeiçoamento interrompida pela morte, a fim de prosseguir e mais avançar. Eterna viajora, a alma deve subir, assim, de esfera em esfera, para o bem, para a razão infinita, alcançar novos níveis, aprimorar-se sem cessar em ciência, em critério, em virtude.
Cada uma das existências terrestres mais não é que um episodio da vida imortal. Alma nenhuma poderia em tão pouco tempo despir-se de todos os vícios, de todos os erros, de todos os apetites vulgares, que são outros tantos vestígios das suas vidas desaparecidas, outras tantas provas da sua origem.
Calculando o tempo que foi preciso à Humanidade, desde a sua aparição no globo, para chegar ao estado da civilização, compreenderemos que, para realizar os seus destinos, para subir de claridades em claridades até ao ab-soluto, até ao divino, a alma necessita de períodos sem limites, de vida sempre novas, sempre renascentes.
Só a pluralidade das existências pode explicar a diversidade dos caracteres, a variedade das aptidões, a desproporção das qualidades morais, enfim, todas as desigualdades que ferem a nossa vista.
Fora dessa lei, indagar-se-ia inutilmente por que certos homens possuem talento, sentimentos nobres, aspirações elevadas, enquanto muitos outros só tiveram em partilha tolice, paixões vis e instintos grosseiros.
Que pensar de um Deus que, estabelecendo uma só vida corporal, nos houvesse doado tão desigualmente, e, do selvagem ao civilizado, tivesse reservado aos homens bens tão desproporcionados e tão diferentes nível moral? Se não fosse a lei das reencarnações, a iniqüidade governaria o mundo.
A influência dos meios, a hereditariedade, as diferenças de educação não bastam para explicar essas anomalias. Vemos os membros de uma mesma família, semelhantes pela carne e pelo sangue, educados nos mesmos princípios, diferençarem-se em vários pontos. Homens excelentes têm tido monstros por filhos. Marco Aurélio, por exemplo, foi o genitor de Cômodo; personagens célebres e estimadas têm descendido de pais obscuros, destituídos de valor moral.
Se para nós tudo começasse com a vida atual, como explicar tanta diversidade nas inteligências, tantos graus na virtude e no vício, tantas variedades nas situações humanas? Um mistério impenetrável pairaria sobre esses gênios precoces, sobre esses Espíritos prodigiosos que, desde a infância, penetram com ardor as veredas da arte e das ciências, ao passo que tantos jovens empalidecem no estudo e ficam medíocres, apesar dos seus esforços.
Todas essas obscuridades s dissipam perante a doutrina das existências múltiplas. Os seres que se distinguem pelo seu poder intelectual ou por suas virtudes têm vivido mais, trabalhado mais, adquirido experiência e aptidões maiores.
O progresso e a elevação das almas dependem unicamente de seus trabalhos, da energia por elas desenvolvida no combate da vida. Umas lutam com coragem e rapidamente franqueiam os graus que as separam da vida superior, enquanto outras imobilizam-se durante séculos em existências ociosas e estéreis. Porém, essas desigualdades, resultantes dos feitos do passado, podem ser resgatadas e niveladas nas vidas futuras. Em resumo, o ser se forma a si próprio pelo desenvolvimento gradual das forças que estão consigo. Inconsciente ao princípio, sua vida vai ganhando inteligência e torna-se consciente logo que chega à condição humana e entra na posse de si mesmo. Aí a sua liberdade ainda é limitada pela ação das leis naturais que intervêm para assegurar a sua conservação. O livre arbítrio, e o fatalismo assim se equilibram e moderam-se um pelo outro. A liberdade e, por conseguinte, a responsabilidade são sempre proporcionais ao adiantamento do ser.
Eis a única solução racional do problema. Através da sucessão dos tempos, na superfície de milhares de mundos, as nossas existências desenrolam-se, passam, renovam-se, e, em cada uma delas, desaparece um pouco do mal que está em nós; as nossas almas fortificam-se, depuram-se, penetram mais intimamente nos caminhos sagrados, até que, livres das encarnações dolorosas, tenham adquirido, por seus méritos, acesso aos círculos superiores, onde eternamente irradiarão em beleza, sabedoria, poder e amor!

 DEPOIS DA MORTE – LÉON DENIS

Jesus é nosso pastor...

Jesus é nosso pastor que nos conduz rumo a luz através de seus ensinamentos.

Ensinamentos estes que consolam os aflitos e abrandam os corações endurecidos.

Ensinamentos que trazem o equilíbrio interior, que amenizam as dores.

Basta isso que cada irmão possa praticar os seus ensinamentos com amor e caridade.

A caridade e a benevolência são os caminhos que nos conduzirão a luz do Mestre.

A oportunidade é agora, não a deixemos passar.

O Mestre espera de cada um de nós uma atitude de compreensão e entendimento de seus exemplos e aplicações, já que cada um de nós é responsável pela sua transformação.

É necessário somente boa vontade e determinação.

Paz a todos.


De um irmão sempre presente.
A todos os amigos da Fraternidade

Mensagem recebida pelo
Grupo de Estudos de Psicografia da
Fraternidade Francisco de Assis

Espelho Reflexos


Queixas-te, por vezes, de “azar” ou “má sorte”.
Notas azedume e irritação nos outros, por onde vás.
Ignoramos se já sabes que somos espelhos uns dos outros.
Cada um de nós vê nos companheiros as imagens uns dos outros.
Mas não projetamos apenas a nossa imagem. Arrojamos de nós, igualmente, as nossas disposições mais íntimas.

Se nos aproximamos de alguém, transportando alegria ou aborrecimento, simpatia ou aversão, a pessoa ou as pessoas que nos cercam passam, de imediato, a retratar-nos as disposições psicológicas.
Não te digas sem amigos e sem caminhos, à maneira de alguém que vive no mundo diante de portas fechadas.
Acende a luz do sorriso na própria face e deixa que a bondade e a compreensão te orientem os modos e as palavras.

Trata aos outros como desejas que os outros te tratem.
Em seguida, observa os resultados...

Pelo Espírito Emmanuel
Do livro “Momentos de Paz” - Francisco C. Xavier

Passe e Água Fuidificada


– Nos processos de cura, como deveremos compreender o passe?

Emmanuel - Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas,com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.

– Como deve ser recebidos e dados os passes?

Emmanuel - O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior porcentagem de confiança, não só a quem o dá, como a quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual, dispensando qualquer contato físico na sua aplicação.

– A chamada “benzedura”, conhecida nos meios populares, será uma modalidade do passe?

Emmanuel - As chamadas “benzeduras”, tão comuns no ambiente popular, sempre que empregadas na caridade, são expressões humildes do passe regenerador, vulgarizado nas instituições espirituais de socorro e de assistência.

Jesus nos deu a primeira lição nesse sentido, impondo as mãos divinas sobre os enfermos e sofredores, no que foi seguido pelos apóstolos do Cristianismo primitivo.

Toda boa dádiva e dom perfeito vêm do Alto” – dizia o apóstolo, na profundeza de suas explanações.

A prática do bem pode assumir as fórmulas mais diversas. Sua essência, porém, é sempre a mesma diante do Senhor.

– No tratamento ministrado pelos Espíritos amigos, a água fluidificada, para um doente, terá o mesmo efeito em outro enfermo?

Emmanuel - A água pode ser fluidificada, de modo geral, em benefício de todos; todavia, pode sê-lo em caráter particular para determinado enfermo, e, neste caso, é conveniente que o uso seja pessoal e exclusivo.

– Existem condições especiais para que os Espíritos amigos possam fluidificar a água pura, como sejam as presenças de médiuns curadores, reuniões de vários elementos etc etc?

Emmanuel - A caridade não pode atender a situações especializadas. A presença de médiuns curadores, bem como as reuniões especiais, de modo algum podem constituir o preço do benefício aos doentes, porquanto os recursos dos guias espirituais, nessa esfera de ação, podem independer do concurso medianímico, considerando o problema dos méritos individuais.

– O fato de um guia espiritual receitar para determinado enfermo, é sinal infalível de que o doente terá de curar-se?

Emmanuel - O guia espiritual é também um irmão e um amigo, que nunca ferirá as vossas mais queridas esperanças.

Aconselhando o uso de uma substância medicamentosa, alvitrando essa ou aquela providência, ele cooperará para as melhoras de um enfermo e, se possível, para o pleno restabelecimento de sua saúde física, mas não poderá modificar a lei das provações ou os desígnios supremos dos planos superiores, na hipótese da desencarnação, porque, dentro da Lei, somente Deus, seu Criador, pode dispensar.

Retirado do livro "O Consolador" - Pelo Espírito Emmanuel - Psicografia de Francisco Cândido Xavier - Ed. FEB.

Não se sinta triste...

Não se sinta triste, não tenha rancores nem ódio.

Saiba que tudo que acontece em nossas vidas deve ser encarado como aprendizado.

Quando algo te acontecer, reflita sempre, antes de tomar uma atitude.

Não se deixe abalar, e não jogue para os outros a culpa de seus atos.

Saiba que Deus está sempre ao seu lado.

Fique em paz.


De um trabalhador da casa,
A todos os amigos da Fraternidade

Mensagem recebida pelo
Grupo de Estudos de Psicografia da
Fraternidade Francisco de Assis

COMO RECONHECER QUANDO ALGUÉM ESTÁ OBSEDIADO.

Quando alguém está sofrendo obsessão, há alterações de comportamento fisico, mental e emocional. Qualquer pessoa com conhecimento doutrinário espírita e um pouco de treinamento no campo do atendimento fraterno, reconhece os sinais dessa alteração. (Percepção de fluidos ou a vidência são bons auxiliares na verificação do estado obsessivo, mas não são meios exclusivos nem infalíveis). 

Na obsessão simples, os sinais revelados são tênues, insuficientes para detectar a influência maléfica, a não ser para quem conheça a pessoa no seu estado normal. Quando a obsessão se acentua, os sinais de alteração começam a ficar evidentes, tais como: 

• Olhar fixo, esgazeado ou fugidio, sem encarar ninguém; 
• tiques e cacoetes nervosos; 
• desalinho ou desleixo na aparência pessoal - excentricidade; 
• agitação, inquietude, intranqüilidade; 
• medo e desconfiança injustificados; 
• apatia, sonolência, mente dispersa; 
• idéias fixas; 
• excessos no falar, no rir; mutismo ou tristeza; 
• agressividade gratuita, difícil de conter; 
• ataques que levam ao desmaio, rigidez, inconsciência, contorções, etc.; 
• pranto incontrolável sem motivo; 
• orgulho, vaidade, ambição ou sexualidade exacerbados.
 
• 
- Na Subjugação, quando a pessoa volta ao normal, após uma crise, geralmente se queixa do domínio sofrido e lamenta atos infelizes que praticou. 
- Na Fascinação, os demais notam a fantasia, o fanatismo, a fixidez, o absurdo das idéias, só a pessoa que não. 

- No Médium, destacaremos os seguintes sinais obsessivos: (item 243 de "O Livro dos Médiuns"): 

1. Persistência de um Espírito em se comunicar, bem ou mau grado, pela escrita, audição, tiptologia, etc., opondo-se a que outros Espíritos o façam. 
2. Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações que recebe. 
3. Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos Espíritos que se comunicam e, sob nomes respeitáveis, dizem coisas falsas e absurdas. 
4. Confiança do Médium nos elogios que lhe dispensam os Espíritos que por ele se comunicam. 
5. Disposição para se afastar das pessoas que podem emitir opniões aproveitáveis; tomar a mal a crítica das comunicações que recebe. 
6. Necessidade incessante e inoportuna de escrever e dar comunicações. 
7. Constrangimento qualquer dominando-lhe a vontade. Rumores e desordens ao seu redor, sendo ele de tudo a causa ou objetivo.
 

Obsessão: 

Existem obsessões que não têm senão a mesma origem: o obsessor, que poderá ser encarnado ou desencarnado, SUGESTIONA aquele a quem deseja mal, durante o sono natural ou provocado por ele próprio. 
Impôe-lhe sua vontade e, ao despertar, o paciente obedece-lhe em tudo, sem forças para se furtar à tenebrosa teia. Tais obsessões são facilmente curáveis pelo Espiritismo, ou por um hábil magnetizador, que agirá com os mesmos processos, anulando a pressão do primeiro sobre o paciente. 
Muitos crimes de várias naturezas, suicídio, embriaguez, etc., têm origem nesse fenônemo psíquico. E será bom que o homem, todos esses aspectos da sua própria vida, a fim de se furtar a tais possibilidades, pois, uma vida serena, voltada às coisas de Deus, a educação da mente e do caráter são barreiras que interceptam tais ações da parte de entidades inferiores. Os Espíritos superiores, todavia, só se servem desse poder, natural nos homens como nos Espíritos, para finalidades elevadas ou caritativas. 
Do livro Ressurreição e Vida Ivone Pereira.
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