Prezados Irmãos em Cristo,




Nosso desejo é expandir a Luz de acordo com os preceitos de Cristo, alicerçados na doutrina espírita através das orientações dos Espíritos Superiores, norteados também pela codificação de Allan Kardeck.

Sempre Vivos

“Ora, Deus não é de mortos, mas, sim, de vivos. Por isso, vós errais muito.”
(Jesus - Marcos 12:27)

Considerando as convenções estabelecidas em nosso trato com os amigos encarnados, de quando em quando nos referimos à vida espiritual utilizando a palavra “morte” nessa ou naquela sentença de conversação usual. No entanto, é imprescindível entendê-la, não por cessação e sim por atividade transformadora da vida.

Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte - a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.
É chegada a época de reconhecermos que todos somos vivos na Criação Eterna. Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens, é que se verificam grandes erros.

Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua teologia, um céu e um inferno artificiais; diversas coletividades das organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que o corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros, violando os princípios da Natureza, e inúmeros espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas e aéreas, errando indefinidamente.

Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem para o desordeiro.
Na Crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente.
Não te esqueças, pois, de que os desencarnados não são magos, nem adivinhos.
São irmãos que continuam na luta de aprimoramento.
Encontramos a morte tão-somente nos caminhos do mal, onde as sombras impedem a visão gloriosa da vida.
Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que Nosso Pai é Deus dos vivos imortais.


Por: Emmanuel - Livro: “Pão Nosso” - Psicografia: Chico Xavier

A Alma

Pergunta: O que é a alma?
Resposta dos Espíritos — Um Espírito encarnado.

Pergunta: O que era a alma, antes de unir-se ao corpo?
Resposta dos Espíritos — Espírito.

Pergunta: As almas e os Espíritos são, portanto, uma e a mesma coisa?
Resposta dos Espíritos — Sim, as almas não são mais que Espíritos. Antes de ligar-se ao corpo, a alma é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, e depois reveste temporariamente um invólucro carnal, para se purificar e esclarecer.


Pergunta: Há no homem outra coisa, além da alma e do corpo?
Resposta dos Espíritos — Há o liame que une a alma e o corpo.


Pergunta: Qual é a natureza desse liame?
Resposta dos Espíritos — Semimaterial; quer dizer, um meio-termo entre a natureza do Espírito e a do corpo. E isso é necessário, para que eles possam comunicar-se. E por meio desse liame que o Espírito age sobre a matéria, e vice-versa.

Comentário de Allan Kardec: O homem é, assim, formado de três partes essenciais:
1°) O corpo, ou ser material, semelhante aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
2°) A alma. Espírito encarnado, do qual o corpo é a habitação;
3°) O perispírito. Princípio intermediário, substância semimaterial, que serve de primeiro envoltório ao Espírito e une a alma ao corpo. Tais são, num fruto, a semente, a polpa e a casca.

Pergunta: A alma é independente do princípio vital?
Resposta dos Espíritos — O corpo não é mais que o envoltório, sempre o repetimos.

Pergunta: O corpo pode existir sem a alma?
Resposta dos Espíritos — Sim; e não obstante, desde que o corpo deixa de viver, a alma o abandona. Antes do nascimento não há uma união decisiva entre a alma e o corpo, ao passo que, após o estabelecimento dessa união, a morte do corpo rompe os liames que a unem a ele, e a alma o deixa. A vida orgânica pode animar um corpo sem alma, mas a alma não pode habitar um corpo sem vida orgânica.


Pergunta: O que seria o nosso corpo, se não tivesse alma?
Resposta dos Espíritos — Uma massa de carne sem inteligência; tudo o que quiserdes, menos um homem.

A LIÇÃO DO DIA



Demais, não é? Não precisa mesmo de palavras...
Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.

Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Há tempo de adoecer, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Há tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Há tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntá-Las; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;

Há tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de jogar fora;
Há tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Há tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de Paz.

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Vamos aproveitar o nosso tempo com sabedoria...Muita paz, luz, energia...








O MÉDIUM PODE ALIMENTAR-SE DE CARNE NO DIA DA REUNIÃO?


“Mas podes estar certo de que chegará o tempo em que os bons médiuns serão muito comuns, para que os Espíritos bons não precisem mais servir-se de maus instrumentos.” O Livro dos Médiuns – Allan Kardec – Cap  XX questão 226 § 5
Muita polemica se tem gerado em torno dessa problemática. Em que afeta ao homem, no exercício da mediunidade, o sistema alimentar?
Primeiramente, é preciso entender que a carne alimenta o corpo, que influencia e recebe a influência do perispírito. A alimentação carnívora, generosa em fluidos densos, causadora de inúmeras enfermidades, dificulta a mobilidade perispiritual na saída do corpo e no trânsito dentro da ambiência  espiritual, à proporção que intoxica os centros de força e o plasma perispiritual no que diminui a percepção, a vibração e a lucidez perispirituais, com acentuado prejuízo para o intercâmbio psíquico e para a qualidade dos fluídos com que operam os mentores. Muitos a consideram insubstituível como fonte geradora de proteínas. Os que lêem O Livro dos Espíritos encontram, na pergunta 723, as referências espirituais: “Em nosso estágio, a carne alimenta a carne...” e nisso se baseiam para o seu uso e abuso, esquecidos de que, sendo a doutrina evolutiva, deixou na poeira do tempo a justificativa, que hoje não encontra ressonância frente aos avanços da Engenharia de Alimentos e dos conhecimentos acerca do perispírito.
A doutrina nascente não poderia iniciar-se com proibições, uma vez que tem o livre arbítrio como postulado básico. Contudo, diz o Espírito Verdade, em resposta à mesma indagação: “O homem deve, pois, se alimentar segundo lhe exige sua organização” Perguntamos: a organização mediúnica, perispiritual, fisiológica, psicológica, mental, necessita de combustível sanguinolento para bom desempenho? São insubstituíveis tais fontes de energia?
A evolução da Engenharia de Alimentos nos permite dizer que o regime vegetariano substitui integralmente qualquer tipo de alimento de origem animal, principalmente a carne.
Em Nosso Lar a controvérsia em torno dos alimentos pesados foi longa e de difícil solução. Foram anos de batalha verbal, com implicações perispirituais em vasta população, cujo predomínio fisiológico não lhe permitira o gerenciamento da questão nos moldes nascidos do bom senso. Após exaustivo esforço de subida, concluiu-se que o melhor para todos era o regime de fluidos e essências reconfortantes, com exceção dos recém chegados da Terra via desencarne.
É preciso entender que os instrutores espirituais que orientam os aprendizes da mediunidade não exigem nem interferem no sistema alimentar de ninguém. Apenas aconselham, como medida salutar e benéfica à evolução e ao aperfeiçoamento dos trabalhos mediúnicos, o preparo físico e moral. O preparo físico, em que se inclui a abstenção de todo e qualquer desregramento e excesso, também reivindica a alimentação leve e de fácil digestão, pelo menos no dia marcado para as tarefas mediúnicas. O preparo moral corre por conta da oração e da vigilância, sem as quais a produção se anula sob o florete da obsessão ou da fascinação.
A alimentação grosseira compromete o desempenho do médium, mesmo com o árduo concurso dos técnicos em limpeza perispiritual, cuja função é retirar do sistema digestivo e circulatório dos invigilantes os pesados fluidos que lhes empanam os chacras ou centros de força.  A alimentação leve, ingerida duas horas antes da reunião, ou antes, facilita o trabalho dos técnicos e aumenta a produtividade fluídica da reunião, com o equivalente avanço no atendimento dos enfermos.
Alimentação pesada significa sobrecarga de trabalho no sistema digestivo e, transformando o medianeiro em barril de condimentos e pastas, forte atrativo para os vampiros e glutões desencarnados.
O ser humano, além do alimento que lhe concede energia ao sistema celular, igualmente necessita da alimentação fluídica, das emanações afetivas, da prece, alimento do Espírito, e de um ideal nobre que lhe faculte antever a destinação luminosa. Prender-se apenas a uma angulação alimentar é retardar-se na penumbra, uma vez que, dotado de corpo e Espírito, deles precisa zelar com perseverança.
Conclui-se portanto, que, quanto mais leve o alimento, menos poluição perispiritual, qual ocorre aos aviões, cuja gasolina é especial, e aos caminhões, que consomem o óleo bruto. Se o bife é gostoso e insubstituível na lista das prioridades, é que o aprendiz cultua mais o corpo que o Espírito, necessitando muito esforço na decisão de visitar menos o açougue e mais o centro espírita.

MEDIUNIDADE - TIRE SUAS DÚVIDAS - LUIZ GONZAGA PINHEIRO

Onde está o meu mentor?



Nota-se uma certa tendência, na atualidade, das pessoas incorporarem, às suas vidas, novas idéias ou conhecimentos relativos à vida espiritual.
Estamos na "nova era" e todos já devem estar cansados de ouvir - e ler- que as coisas estão mudando e que o intercâmbio entre os mundos físico e espiritual tende a aumentar.
'Nosso povo, conhecido pela facilidade de familiarizar-se com todos e com tudo, tem feito muitas "amizades" com os irmãos do "lado de lá". Como a Doutrina Espírita é muito difundida por aqui, e diversas são as lições aprendidas por nós, alguns fatos têm se tornado muito popularizados e tratados de uma forma interessante - para quem se atenta a observar. Dentre vários desses assuntos, o que nos chama mais a atenção, nesse momento, é o relacionado com o Mentor.
Anjos da Guarda, Guias, Mestres interiores, etc, nunca estiveram tão popularizados e tão íntimos como atualmente, na visão espírita de Mentor.
Quando, em "O Livro dos Espíritos" de Allan Kardec, lemos as observações relativas a esses nossos amigos e protetores invisíveis, observamos a seriedade e o respeito com que Kardec se dirige a eles. No livro "Nosso Lar", ditado pelo espírito de André Luiz a Chico Xavier, esse respeito e seriedade ficam muito mais evidentes, principalmente quando nos mostram o trabalho desses abnegados servidores do Cristo, de uma forma mais abrangente.
Observem que conotamos os mentores como "servidores do Cristo", e não "nossos servidores". Embora possa parecer o óbvio, não é o que acontece na prática. Somos surpreendidos , às vezes, ouvindo alguém dizer: "meu mentor é meu amigo, ele fecha os olhos para algumas coisas"; ou, "onde estava meu mentor para deixar isso acontecer?" Ou ainda: "se faço algo errado, não há problema, pois meu mentor me conhece e sabe que não fiz por mal".



Há também aqueles que, por estudarem superficialmente a Doutrina, acabam confundido - ou não - sua própria vontade e decisões com o que supõem ser a vontade do mentor. Tentam impor suas idéias e conceitos e, para dar o cunho de "ordem superior", concluindo seus argumentos com a célebre frase: "quem me pede para assim dizer é o meu mentor!"
Kardec demonstrou-nos, pela sua obra e, principalmente pela sua conduta, que a razão deve ser sempre utilizada quando tratar-se de intercâmbio entre os planos, pois além de ser um campo que necessita de muito estudo de nossa parte, podemos ainda, receber a influência de entidades espirituais que se aproveitem desse nosso descuido e causem danos a nós e aos outros. A vida, quando encarnados, é de suma importância para o nosso progresso evolutivo. Toda ela é planejada exaustivamente pelos espíritos superiores, preocupados em que tenhamos um bom aproveitamento. Além disso, para que tenhamos sempre uma orientação segura no nosso caminho, permitem, por determinação do Altíssimo, que Espíritos sérios, evangelizados e cientes das realidades eternas, nos acompanhem na caminhada terrena.
Desnecessário deveria ser, enfatizar o respeito e gratidão que todos nós devemos a esses irmãos. Ensinaram-nos os espíritos, através da razão de Kardec, que quando atribulações se apresentem às nossas vidas, devemos ter a certeza de que será apenas um remédio amargo, mas necessário para a saúde do espírito, e que, com a fé e a paciência que o Evangelho nos ensina (e que os mentores fazem o possível para lembrar-nos), em breve passarão.
Quem é nosso mentor, é uma curiosidade que muitos têm e desnecessária, por sua vez. Grandes espíritos passaram anônimos pelo planeta, realizando grandes tarefas pela humanidade e muitos outros continuam realizando da mesma forma. O importante é entendermos - e praticarmos- os ensinamentos contidos na doutrina que abraçamos.
Respeitar e amar o nosso próximo é um dos grandes ensinamentos de Jesus, e pelo que aprendemos no Espiritismo, será que existe alguém mais próximo a nós do que o mentor?

Por Humberto Pazian.
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